Morrer em vida é
abdicar da experiência da imanência ou, pelo menos, recusa-la deliberadamente. Perdido,
então, o vinculo entre a consciência e a experiência imediata, a vida não vive.
Passa a acontecer no abstrato das valorações, das fantasias em torno do “deveria
ser” e dos pueris prazeres do ego que, de modo unilateral, inventa e impõe seus
próprios critérios de verdade e validação
do real.
Morrer em vida é
abdicar da imediaticidade do prazer sensual e irracional em função de qualquer
abstração racional e egocêntrica de verdade. Para muitos, a vaidade do deveria
ser importa mais do que a própria existência.
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