Pessoas, coisas e lugares servem
apenas como pano de fundo de nossa consciência intima da realidade. Mas tal consciência,
em termos do que entendemos por realidade, não existe objetivamente.
Este é o maior paradoxo da
condição humana, afirmamos uma objetividade que existe apenas em nossas
cabeças.
Somos um corpo programado para se
desfazer desde o nascimento, somos entes
essencialmente absurdos, mas definimos tudo em termos de causas e efeitos, mesmo quando nossa própria
razão nos diz o contrário.
A consciência, sua diferenciação
da “inconsciência animal”, é quase um efeito colateral de nossa condição
biológica.
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