Odeio a simples hipótese metafísica de uma vida após a morte
pelo simples fato de que não suportaria a eternidade. A ideia de que tudo vai
ter um fim me tranquiliza. Não dá para suportar a hipótese de que levarei as últimas consequências o absurdo da
humanidade por séculos a frio.
Morrer é definitivamente tranquilizador. A vida eterna seria um
erro que me levaria a um constante aperfeiçoamento esquizofrênico. Pensar nisso me dá arrepios.
Eu realmente prefiro apostar que só existe esta vida e que
devo tentar o melhor possível de mim através dela. Mesmo sabendo que este melhor possível muda conforme as épocas e
sociedades.
Meu sentimento de nadificação da minha condição de mundo/indivíduo guarda mais realidades do que tudo aquilo que me ensinaram sobre o que deveria
ser a vida ou sobre a História da Humanidade.
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