Entre os vazios e os medos fui
aos poucos descobrindo minhas ausências, redefinindo meus objetivos,
reaprendendo minhas vontades, até o ponto em que deixei de ser possível.
Já não me reconhecia. Não era
mais eu ou outro e, entretanto, ainda não estava morto. A vida apenas havia
deixado de ter realidade, as coisas haviam perdido a importância. Havia
percebido que tudo tem fim e que o caminho... O caminho acaba e a gente, em
algum momento fica sem ter como continuar. Passamos o tempo todo lutando contra
isso.
Tudo que sei é que deveríamos levar
as coisas menos a sério. Querer menos, nos importar menos... Nada vai nos levar
a algum lugar.
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