A rotinização da vida me faz amar o ócio,
O descaso comigo mesmo
E o prazer de me espreguiçar o dia inteiro
Sem sair do lugar.
Já basta o peso das horas em sociedade,
A morte do tempo na mecânica dos atos
Pré fabricados.
Preciso do relógio
parado e do me esquecer um pouco,
Brincar de não ser, de não saber.
Por favor, mantenham a porta fechada.
Deixem o mundo se acabando lá fora
Que por aqui nada tenho a fazer
A não ser contemplar
O sem sentido do simplesmente
existir.
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