sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

A BANALIZAÇÃO DA EXISTÊNCIA

Toda experiência humana foi reduzida a banalidade, ao raso e imediato de um momento fechado no eterno retorno da simples reprodução do nosso ciclo vital. Tudo que importa é continuar vivendo, reeditar a própria existência em variações infinitas da banalidade de viver rotinas. Por maior que seja o progresso pessoal alcançado, não ultrapassamos a fronteira das necessidades. O desejo e a compulsão pelo progresso biográfico constante se opõem agora a qualquer estratégia de liberdade ou construção de subjetividade. Vivemos em uma cultura orientada para o utilitarismo mais estreito. 

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