Não sei quando tempo de vida ainda me resta nesta loteria absurda chamada existência onde todos os lances concorrem para o meu fim. Mas isso não faz qualquer diferença. Viver toda uma eternidade não seria suficiente para cobrir de pleno sentido minha rota existência. Afinal, existir é uma condição precária, um dilema que nunca se resolve. Não passa de uma busca sem sentido pela reprodução diária e indefinida de mim mesmo entre a indistinção e confusão de nossa condição biológica.
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