domingo, 25 de dezembro de 2016

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER

Sou este quase não ser
No provisório acontecer
Do acúmulo de agora
Onde através de imagens de mundo
Me contemplo como finitude.
Tudo que acontece
Está fadado ao desaparecimento.
E mesmo a afirmação deste fato
Não muda nada na consciência viva
Da falência múltipla de cada instante.
Um brinde a insustentável leveza do ser.

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