Gosto de visitar antiquários e me
perder entre todos aqueles moveis, quadros e outros objetos antigos. Sei que
todos foram em algum momento arrancados de algum lugar que se desfez, de vidas
que findaram. Há neles rastros
invisíveis de cotidianos e histórias perdidas de simples acontecer privado que
escapam a memória dos sobreviventes.
Antiquários são como um cemitério
de coisas perdidas que nos são oferecidas para decoração de nossas vidas.
Assim, os objetos transcendem seus donos e originais contextos. Resistem a
morte e ao tempo embora não passem de simples obras humanas.
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