quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

ANTIQUÁRIO

Gosto de visitar antiquários e me perder entre todos aqueles moveis, quadros e outros objetos antigos. Sei que todos foram em algum momento arrancados de algum lugar que se desfez, de vidas que findaram.  Há neles rastros invisíveis de cotidianos e histórias perdidas de simples acontecer privado que escapam a memória dos sobreviventes.


Antiquários são como um cemitério de coisas perdidas que nos são oferecidas para decoração de nossas vidas. Assim, os objetos transcendem seus donos e originais contextos. Resistem a morte e ao tempo embora não passem de simples obras humanas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário