segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

INSIGNIFICÂNCIA

Uma vida é insuficiente para saber o mundo inteiro ou provar satisfatoriamente a existência.  Mas me contento com a pequena versão da realidade onde descansa minha consciência. Não pretendo mais do que este mísero instante. Viver, afinal, não é grande coisa. Por isso pouco me incomoda a morte. Não me importa realização pessoal e outros frívolos sucessos que nada acrescentam ao meu instante final.
Viver é nada...
Não cultivo a ilusão de qualquer valor.

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