quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

ESQUECIMENTO





Desperdiço a vida com atos banais e corriqueiros.
Quase não deixo rastros, heranças ou grande lembranças.
Estou fadado a um desaparecimento absoluto,
A um silêncio perfeito,
Depois que a morte apagar minha presença.

Pois que não seja de outro modo!
Ninguém escapa ao esquecimento.
Porque haveria de me importar com isso?
Meus atos morrem comigo.
Não devo satisfações a posteridade.

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