Para encontrar a si mesmo cada um precisa
antes inventar-se e reinventar-se mil vezes e, por fim, perder-se de sua
própria invenção. Em outras palavras, ninguém realmente se encontra. Apenas
recicla suas ilusões.
Nós nunca somos os mesmos e não há versão
de si mesmo que se apresente definitiva, que não conduza a outra. Viver é um
desencontro intimo que não comporta metas ou respostas. O nada absoluto da
morte é tudo que nos espera antes que
seja possível o improvável de qualquer conclusão.
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