terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

O ATEMPORAL


Sigo sempre contra o infinito
Percorrendo o ilegível
E buscando o impossível.

Condeno tudo que define o hoje,
Questiono as fantasias de um amanhã improvável,
Recuso o otimismo conformista que sempre anima a multidão.

Entre o presente, o passado e o futuro,
Sou apenas um segundo de nada.

Meus passos fogem ao progresso,
Não deixam marcas.
O tempo não me importa
Pois desde sempre estou de tudo ausente.


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