Sigo sempre contra o infinito
Percorrendo o ilegível
E buscando o impossível.
Condeno tudo que define o hoje,
Questiono as fantasias de um amanhã
improvável,
Recuso o otimismo conformista que sempre
anima a multidão.
Entre o presente, o passado e o futuro,
Sou apenas um segundo de nada.
Meus passos fogem ao progresso,
Não deixam marcas.
O tempo não me importa
Pois desde sempre estou de tudo ausente.
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