A vida é em si mesma através deste corpo que sou. Por isso o "eu sou" tem pouca importância. O "eu" é constituído pelo que lhe transcende através da consciência e da linguagem que, por definição, são processos impessoais.
Se o sublime é aquilo que nos ultrapassa, o que nos faz insignificantes, posso afirmar que a vida é sublime, pois nos reduz a nada. Somos apenas seu "efeito" ou, dito de outra maneira, a vida é apenas em si mesma.
Eu existo, mas não sou a vida. Sou apenas um corpo que vive. A vida, como é em si mesma, não carece de viver.
Eu existo, mas não sou a vida. Sou apenas um corpo que vive. A vida, como é em si mesma, não carece de viver.
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