A existência é a mais triste das quedas. Ela
nos faz prisioneiros de um chão movediço que cedo ou tarde há de nos engolir. Em
outras palavras, a vertigem do chão é a própria queda. A vida é uma queda. Não
há nada a fazer quanto a isso. Caímos através do tempo até que o próprio cair
desapareça no abismo do passado.
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