quinta-feira, 2 de maio de 2019

MORTE, EU E NATUREZA


Minha existência não passa de um ponto incerto no tempo. É justamente função de sua micro definição que sustenta sua indeterminação, sua plasticidade. Fechada em si mesma, minha existência replica a vida humana como variação quase infinita da natureza através da perpetuação da espécie.  

Por tudo isso a morte nada deveria significar para mim. Entretanto, contrariando a natureza, sou inadequado a minha própria finitude.

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