Minha existência não passa de um ponto
incerto no tempo. É justamente função de sua micro definição que sustenta sua
indeterminação, sua plasticidade. Fechada em si mesma, minha existência replica
a vida humana como variação quase infinita da natureza através da perpetuação
da espécie.
Por tudo isso a morte nada deveria
significar para mim. Entretanto, contrariando a natureza, sou inadequado a minha
própria finitude.
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