O grande paradoxo da vida é que tudo que existe está destinado a desaparecer. Isso porque o próprio tempo não existe. Existir é uma ilusão que se propaga através de arranjos e rearranjos sempre provisórios da matéria.
Tudo que é manifesto é uma brincadeira de pequeninas partículas que se misturam e se separam como inocentes crianças brincando de múltiplas cirandas.
Não há consciência ou teleologia no lúdico e despretensioso acontecer da natureza. Tudo é afeto circulante perpassando o múltiplo.
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