domingo, 12 de maio de 2019

O ENIGMA DO TEMPO

Pode parecer óbvio dizer que o tempo passa. Mas como não deduzir de tamanha banalidade, que tudo carece de substância?

Há algo de ilusório na concretude do agora, na insistência do ser. Há uma insuficiência na existência. Tudo perece para continuar a ser. 

Que coisa louca é o tempo. Sua aritimética é uma subtração e só faz sentido através da memória. O tempo é coisa que não se apreende.

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