Quase todos
os dias penso nos meus mortos. Minha vida era outra quando eles estavam vivos. A
existência era mais autentica, real. Eu era jovem. Tinha mesmo uma vida inteira
pela frente.
Agora, o que tenho quando mal sei quem eu sou?
A saudade
dos mortos é um aprendizado de finitude, um modo de questionar a própria vida,
a brutalidade de sua falta de sentido, e a melancolia que nos envelhece, quando tudo que nos resta é um álbum de fotografias.
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