As grandes questões
da vida nunca se resolvem.
Estamos
condenados a nossas angustias e incertezas,
Destinados a um
certo desamparo.
As vezes ele é acompanhado por um manso desespero,
Outras, permanece
suportável, quase imperceptível.
O fato é que jamais
teremos sossego.
Estamos condenados
a um inacabamento ontológico,
A uma falha
estrutural que nos desloca de qualquer ideal de plena realização.
Esqueçam as ilusões
religiosas, as filosofias de gaveta.
As coisas são
como são.
A vida é uma
questão sem resposta,
Na melhor das hipóteses
um caos administrável.
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