Ainda que preventivamente, evito desde hoje todos os excessos de autoconfiança, otimismo vazio e aposta em um mundo ordenado, normatizado, onde eu possa perseguir qualquer forma de realização social e supostamente pessoal.
Evitarei esta tendência irrefletida
de viver como se tudo fosse sólido e estável, a começar por esta estranha ilusão
que é minha própria existência como um campo de ações e experiências singulares.
A partir de agora irei investir
apenas nas superfícies de cada momento, na falência e mediocridade da consciência
e do ego. Nada... inclusive a arte, é suficiente para lidar , fazer frente, a esta grandeza absurda e sem sentido que é as
múltiplas presenças de processos e coisas que nos definem, até segunda ordem, aquilo que enunciamos como universo.
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