sexta-feira, 31 de dezembro de 2021
MEU SILÊNCIO
NOVO ANO NIILISTA
domingo, 26 de dezembro de 2021
BIG BANG
segunda-feira, 20 de dezembro de 2021
FINADOS
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
O TEMPO E OS ANOS
segunda-feira, 13 de dezembro de 2021
APENAS A MORTE
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
O FIM
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
OS MORTOS E O TEMPO
domingo, 5 de dezembro de 2021
A VIDA COMO INCERTEZA
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
O DIA DE HOJE
terça-feira, 30 de novembro de 2021
A LIBERDADE DOS MORTOS
quarta-feira, 24 de novembro de 2021
NADIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
O NADA COMO FUNDAMENTO DE TUDO
terça-feira, 16 de novembro de 2021
A ÉTICA DO MAL VIVER
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
VONTADE DE NADA
BOA MORTE
A VIDA CONTRA A EXISTÊNCIA
sábado, 13 de novembro de 2021
MORTE SUBVERSIVA
FINITUDE
quarta-feira, 10 de novembro de 2021
O ÚLTIMO ALMOÇO
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
REFEIÇÃO
domingo, 7 de novembro de 2021
VIDA COMUM
sábado, 6 de novembro de 2021
MORRA SEM ESPERANÇAS
SOBREVIVÊNCIA E CANSAÇO
MORTE INVISÍVEL
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
AS MARGENS DO FUTURO
ERA UMA VEZ UM CÉTICO
Cansado de ver o tempo arruinar a vida,
jogou a existência na lata de lixo de um cemitério.
Perdeu-se do mundo para preserva-se de si mesmo
no sem rosto do devir biológico.
Não deixou vestígios,
não fez diferença.
quarta-feira, 3 de novembro de 2021
DESVIVENDO
domingo, 31 de outubro de 2021
O TEMPO E A MORTE
sábado, 30 de outubro de 2021
MORTE & VIDA
MORRER EM CASA
LAMENTO DE FINADOS
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
ANDANÇAS
quarta-feira, 27 de outubro de 2021
AFIRMAR A TRISTEZA
domingo, 24 de outubro de 2021
A VIDA COMO FALHA DA NATUREZA
A ARTE DE ESCREVINHAR
MORTE E MEMÓRIA
sábado, 23 de outubro de 2021
O TEMPO DA JUVENTUDE
RESUMO BIOGRÁFICO
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
O FIM DA HUMANIDADE
domingo, 17 de outubro de 2021
SEJA NIILISTA
sábado, 16 de outubro de 2021
DORMIR
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
AS COISAS
quarta-feira, 13 de outubro de 2021
MOMENTO
DA INFINITUDE DO TEMPO A FINITUDE DA EXISTÊNCIA
sábado, 9 de outubro de 2021
O DESERTO SEMPRE ESTÁ CRESCENDO
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
UMA BOA MORTE
MORTE E NADIFICAÇÃO
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
FINAIS FELIZES
quarta-feira, 29 de setembro de 2021
TODAS AS NOITES
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
A MORTE E O SONHO
domingo, 26 de setembro de 2021
LUTO ABSOLUTO
sábado, 25 de setembro de 2021
A GRANDE ANGUSTIA
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
LUTO E SOBREVIVÊNCIA
domingo, 19 de setembro de 2021
INDETERMINAÇÃO ONTOLÓGICA
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
DA IMPOSSIBILIDADE DA MORTE CONSUMADA
Todos os vestígios dos meus diversos tempos e eus serão apagados pela morte. Todas as possibilidades de transcender a invisibilidade comum através de um acontecimento público, serão descartadas pelo meu desaparecimento.
Ser deletado e viver deletado como dado dentro de dados equivalem dentro da não existência que nos acontece indiferente ao nosso nascimento e morte.
MORTE E FILOSOFIA
sábado, 11 de setembro de 2021
TUDO PASSA
terça-feira, 7 de setembro de 2021
PEDRAS QUE ROLAM
domingo, 5 de setembro de 2021
INACABAMENTO
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
CONCLUSÕES NIILISTAS
Todas as metas,
Todas as crenças,
Objetivos e princípios,
não passam de ilusões,
para justificar a existência.
Como se fosse ainda possível
saber a ontologia de qualquer sentido
inerente a vida e ao mundo
quando dentro de nós
tudo está destruído
pela caduquice da ordem vigente.
terça-feira, 31 de agosto de 2021
MORTE SÚBTA
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
SEMPRE MORRENDO
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
RETICÊNCIAS
terça-feira, 24 de agosto de 2021
SOBRE A MISÉRIA DO NASCIMENTO
PARA UMA ÉTICA DA FINITUDE
segunda-feira, 23 de agosto de 2021
A GRANDE DERROTA
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
ENTERRO SEM DEFUNTO
segunda-feira, 16 de agosto de 2021
DO LUTO A MORTE
domingo, 15 de agosto de 2021
ESSÊNCIAL IGNORÂNCIA
sábado, 7 de agosto de 2021
MORRENDO
segunda-feira, 2 de agosto de 2021
A INDIFERENÇA DA MORTE
sexta-feira, 30 de julho de 2021
SOBRE NASCER E MORRER
A morte nos livra dos cuidados da vida. Neste sentido, lamentamos mais a morte daqueles que amamos do que a nossa. Valoramos a vida por razões francamente egoístas e narcisistas. Afinal, instinto de sobrevivência não é um instinto de eternidade. Nosso próprio corpo possui a morte inscrita em cada célula. Morrer é mais natural do que adentrar o mundo como um parasita parido de outro organismo. Valorar a vida chega a ser estupido....
quarta-feira, 28 de julho de 2021
MEU CORAÇÃO MORTO
MORTE, VIDA E SILÊNCIO
terça-feira, 27 de julho de 2021
O OUTRO E A MORTE
A impossibilidade de ser outro
é a essência da morte.
Não mais ser capaz de escapar a si mesmo
é um equivalente da inexistência,
pois nos enterra no momento da identidade,
da estagnação e do anacronismo.
Viver é buscar o fora do outro.
sábado, 24 de julho de 2021
PASSADO VIVO
sexta-feira, 23 de julho de 2021
SEM SAÍDA
domingo, 18 de julho de 2021
MEMÓRIA E ESQUECIMENTO
sexta-feira, 16 de julho de 2021
MORTE CONTEMPORÂNEA
sábado, 10 de julho de 2021
A MORTE DA MINHA TIA
O TEMPO MUDA NA MORTE
quarta-feira, 7 de julho de 2021
A DOENÇA QUE ME TERMINA
A doença que me limita,
define e mata,
é conclusão de mim mesmo,
a ultima definição dos meus dias
ou simplesmente,
uma libertação melancólica
do peso da existência.
Onde meu tempo termina
e escapa do mundo e do eu
há apenas a liberdade que jamais saberei.
A doença que me termina
me liberta da morte
e me restitui ao nada.
O FARDO DA SOBREVIVÊNCIA
terça-feira, 6 de julho de 2021
LUTO E SAUDADE
O TEMPO E A GENTE
sexta-feira, 2 de julho de 2021
DESENCANTO
quinta-feira, 1 de julho de 2021
A HUMANIDADE DA MORTE
quarta-feira, 30 de junho de 2021
O PASSADO COMO JANELA DA MORTE
segunda-feira, 28 de junho de 2021
O ÚLTIMO DIA
quarta-feira, 23 de junho de 2021
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
LUTO E SOLIDÃO
Sozinho pertenço aos outros
que não me sabem mais,
que escaparam ao mundo e a realidade.
Habito ausências,
cultivo saudades,
despido do abrigo de identidades.
Sozinho pertenço ao vazio
de ser fora de mim
o resto dos que se foram.
terça-feira, 22 de junho de 2021
O PARADÓXO DA VIDA E DA MORTE
Só a vida muda a vida
através da vida
em seu canto de morte.
Eis o grande paradoxo
do fluir do que existe:
A morte sustenta a vida
através do tempo dos homens.
Nada permanece
onde tudo persiste.
segunda-feira, 21 de junho de 2021
QUASE NÃO HÁ VIDA
terça-feira, 15 de junho de 2021
CORPO INERTE
SOBREVIVENCIA
domingo, 13 de junho de 2021
SOBRE OUTRO POST NIILISMO
sábado, 12 de junho de 2021
MORRER DE PESTE
sábado, 5 de junho de 2021
ADIAMENTO
quinta-feira, 27 de maio de 2021
O ABSURDO DA VIDA
MORRER CONTRA O MUNDO
terça-feira, 25 de maio de 2021
MORTE E LIBERDADE
quarta-feira, 19 de maio de 2021
LUTO E IMANÊNCIA
segunda-feira, 17 de maio de 2021
CONTRA A DIALÉTICA
quinta-feira, 13 de maio de 2021
HISTÓRICO FAMILIAR
domingo, 9 de maio de 2021
O SONO E A MORTE
segunda-feira, 3 de maio de 2021
VIVER & MORRER
IMPASSE
FALTA DE TEMPO
MORTE VIRTUAL
terça-feira, 27 de abril de 2021
DIA SEGUINTE
segunda-feira, 26 de abril de 2021
A VIDA COMO TEATRO DA MORTE
TEMPO DE ADEUS
quinta-feira, 22 de abril de 2021
NO MEIO DO MUNDO
quarta-feira, 21 de abril de 2021
POUCO ME IMPORTA MORRER
domingo, 18 de abril de 2021
O PARADOXO DO DIA E DA NOITE
quinta-feira, 15 de abril de 2021
VIDA É MORTE
CONDENADOS A VIDA
quarta-feira, 14 de abril de 2021
VERSO MORTO
sexta-feira, 9 de abril de 2021
NA HORA DA MINHA MORTE
quinta-feira, 8 de abril de 2021
DERROTA
segunda-feira, 5 de abril de 2021
MORRER
MORTE E LIBERDADE
MORRER EM TEMPOS DE PESTE
quinta-feira, 1 de abril de 2021
POEMA NOTURNO
terça-feira, 30 de março de 2021
MEUS MORTOS E EU
segunda-feira, 22 de março de 2021
O TEMPO DA MORTE
Segui minhas próprias pegadas.
Até avistar
Meu passado chegando
de braços dados com a morte.
Eles parecem felizes
quando tudo em mim
é o peso do ser tarde demais,
de estar sozinho e no fim do caminho.
Mas que diferença faz?
Estou morto desde o dia do meu nascimento.
O tempo é um absoluto circulo.
Jamais uma linha reta.
O fim e o inicio compartilham um mesmo ponto maldito,
um mesmo silêncio.
PACTO DE REVOLTA
Mesmo quando minha vida
estiver consumada
e enterrada no invisível
do passado comum
Quero estar presente
no anonimato dos gestos futuros
daqueles que continuarão apontando
os defeitos do existir possível.
quando eu não for mais uma voz
ainda quero compartilhar segredos
e intensos afetos com os que se revoltarem depois de mim.
O amanhã é dos vivos e dos mortos quando ninguém mais tem futuro.
quarta-feira, 17 de março de 2021
LUTO EM TEMPOS DE PESTE
segunda-feira, 15 de março de 2021
SER NIILISTA
quinta-feira, 4 de março de 2021
TEMPO SUSPENSO
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
O ABSURDO DO NASCIMENTO
sábado, 20 de fevereiro de 2021
A PESTE DENTRO DA PESTE
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
DEPOIS DO FIM
Quando meu tempo for nunca
e meu nome esquecimento
saberei a paz das pedras
e o quase não ser do vento.
Todos os meus atos e sentimentos
serão nada
e minha vida uma pagina virada
na existência dos meus sobreviventes.
Tudo simples,
banal e normalidade
quanto a queda de uma folha
em uma tarde outono.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
MEU EU NÃO NASCIDO
CONDENADOS
domingo, 7 de fevereiro de 2021
QUAL O GOSTO DA MORTE?
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021
A MORTE COMO UTOPIA REAL
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
QUEDA NIILISTA
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
ETERNO LUTO
Nunca mais a vida será intensa.
Pois a vida acontecia em você.
Você era imensa…
agora, mora em mim
apenas sua ausência
arruinando lentamente
o que resta da minha existência.
O NÃO SER DO CORPO
Esta estranha soma de coisas que fazem de mim um corpo sustenta a ilusão do tempo dentro do espaço, inventa a vida como um acontecimento sempre passado, sempre ausente.
A soma das minhas partes subtrai minha existência.
Meu corpo é minha sorte,
minha morte.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
CANTO DE CEMITÉRIO
Não levo a vida a sério.
Nem mesmo a tomo como um valor.
Por que o faria se todos os afetos,
ambições e conquistas
são esquecidas um dia
em algum canto de cemitério?
POR MAIS UM DIA...
Por mais um dia
respiro o ar impuro do mundo
e piso, com má vontade,
o chão sujo
da antiga cidade.
Por mais um dia
choram em mim memórias
de rostos perdidos.
Tudo é exílio e absurdo.
Por mais um dia
espero a noite e a morte....
sábado, 23 de janeiro de 2021
DEFINIÇÃO DE PAZ CONTRA A FELICIDADE
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
NÃO HÁ RESPOSTA
Não há resposta.
Se quer me lembro
da questão formulada.
Odeio tantos questionamentos sem sentido.
A vida não é uma equação matemática.
Não há resposta.
O futuro é a morte….
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
CONTRA EXISTÊNCIA
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
SOBRE SER E NÃO SER
“Talvez o sofrimento não tenha justificativa alguma, assim como a existência, em geral. A existência deveria existir? Há alguma razão no fato de existir? Ou a existência não teria outra razão senão uma imanente? A existência existe apenas como existência? O ser é apenas ser? Por que não admitirmos um triunfo final do não ser, por que não admitirmos que a existência se encaminha para o Nada e o ser para o não ser? Não seria o não ser a única realidade absoluta? Eis um paradoxo à altura do paradoxo deste mundo.” (E. M. Cioran)
Entre ser e não ser me faço vivente, reticente, incerto, impertinente. Toda certeza é que venho do nada e me desfaço no nada a cada segundo de afirmação da vida como ilusão de um corpo condenado ao não ser.
No fundo, a vida é questão de não ser dentro da natureza ilegível de um acontecer sem sentido dentro da ilusão da consciência das coisas.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
O FIM DE UM ORGANISMO VIVO
O fim de um organismo vivo
não afeta a vida.
Muito menos define a morte.
É apenas uma descontinuidade banal
No ciclo da natureza.
Por outro lado,
não há alma, nem espirito,
nenhuma pós vida pode ser provada.
Tudo que sabemos é o fim do organismo vivo,
que não afeta a vida
e muito menos define a morte.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
REDENÇÃO
Uma hora tudo que sou
será passado,
ponto morto no tempo,
Insignificância e esquecimento...
E a vida vai continuar sendo,
acontecendo como antes do meu nascimento.
Finalmente ficarei livre da consciência,
do ser e da sobrevivência.
Serei nada,
serei tudo.
Estará finalmente desfeito
o grande erro da minha existência.